PODCAST: Episódio #65 – M, O Vampiro de Dusseldorf

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Chegamos ao episódio 65 do Podcast Filmes Clássicos e a dupla Fred/Alexandre entram no submundo do crime devidamente acompanhados do podcaster Marcos Noriega (direto do Masmorra Cine) para tentar prender um dos assassinos seriais mais famosos do cinema, Hans Beckert, mais conhecido como “M, O Vampiro de Dusseldorf” (M, 1931).  O clássico de Fritz Lang é alvo do nosso podcast, que hoje chega para discutir o legado do longa para o cinema falado e suas influências no film noir, subgênero americano no qual o diretor alemão será uma das peças chave, depois de chegar ao Estados Unidos fugindo da ascensão do nazismo em sua terra natal. Na Alemanha, M é até hoje considerado um dos principais filmes já produzidos no país e foi fundamental para a carreira do ator que protagonizou o assassino, Peter Lorre, que também fez considerável sucesso no cinema de Hollywood anos mais tarde, interpretando papéis em filmes como “Relíquia Macabra” e “Casablanca”.

Trilha Sonora: “I Dovregubbens hall”, suíte nº 1 da peça Peer Gynt, composta por Edvard Grieg .
Duração: Aprox. 1h e 20min.


 VÍDEOS QUE COMPLEMENTAM ESTE EPISÓDIO

Como Fritz Lang mudou o cinema moderno.

A importância do som em “M” e “O testamento do Dr. Mabuse”.

Uma das cenas mais famosas de “M”.

“M” e o uso do “leitmotif”.


14 comentários sobre “PODCAST: Episódio #65 – M, O Vampiro de Dusseldorf

  1. Excelente episódio! Quanta coisa que eu não sabia sobre esse filme e que aprendi com vocês, como o caso da utilização do som, as curiosidades sobre a censura, as ligações com o expressionismo e o noir (sobre o noir, eu já desconfiava, rsrsrs), e etc. Preciso rever minha versão aqui, já que não lembro das cenas finais. Tenho o DVD da Ocean, com 117 minutos. Sempre achei que o Peter Lorre brilha demais principalmente nas partes finais, muito mais do que nos outros filmes em que esteve, Casablanca, Relíquia Macabra, e até mesmo em Arsênico e Alfazema, do Frank Kapra. Mas realmente M é o ponto alto do Peter Lorre na minha opinião. Curiosidade, o assobio refere-se a um trecho de Peer Gynt, de Grieg, In The Hall of The Mountain King, que foi utilizado por Rick Wakeman em Viagem ao Centro da Terra (Rock Progressivo). Abraços.

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  2. Mais um ótimo episódio, esse filme é maravilhoso, como quase tudo que o Fritz Lang fez. Embora eu goste muito da sua fase alemã, ainda prefiro os “noir” que ele dirigiu nos EUA, especialmente “Os corruptos”. Vcs gostam mais da fase alemã ou americana ? Abraço.

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    • Pergunta difícil mesmo… A fase alemã talvez seja a mais influente com filmes como esse aqui, Metropolis, A Morte Cansada e O Testamento do Dr. Mabuse, mas a fase americana, principalmente com os film noir citados pelo Alexandre (eu incluiria também Desejo Humano) é muito boa também.

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  3. Gosto muito de M. Deixei para ouvir o podcast inclusive depois de rever a obra, para reavivar as excelentes cenas, ter noção da importância do som e outros tantos detalhes. E a participação do Marcos Noriega foi excelente, a informação sobre o Grundgens, que de comunista transformou-se em ator de referência do nazismo, foi espetacular pela rede de relações que possuem por base a obra do Goethe: Thomas Mann escreve o Doutor Fausto, Grundgens casa-se com a filha de Thomas, interpreta Mefistófeles no teatro (mais tarde também no cinema), adere ao nazismo e a traição é relacionada ao pacto do Fausto, agora escrita pelo Klaus Mann. Rapaz, que história! Até vou encomendar o livro pra ler antes do filme. Foi um belo programa, parabéns ao Fred e Alexandre, que sempre fazem uma excelente pesquisa, sempre têm ótimos insights. Realmente aquela cena da organização para pegar o M, escondido no prédio, lembra bastante Os Sete Samurais, e é curiosa aquela sequência que intercala a reunião da polícia com a dos criminosos, uma fala de um grupo é seguida pela do outro.

    Ah, sobre a música, engraçado, dia desses vi o “Demons” do Lamberto Bava, e logo naquela cena inicial há uma trilha (que agora descubro ser do Claudio Simonetti, brasileiro há muito tempo na Itália e que fez inclusive a trilha de Suspiria e de outros trabalhos do Argento), e nessa música há um movimento, misturado a sintetizadores ou algo parecido, que me deixou pensativo, por conhecer aquilo de algum lugar. Revendo o filme finalmente descobri que se trata do assovio ou, melhor dizendo, da obra do Peer Gynt.

    Enfim, excelente programa!

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  4. Foi um precursor do noir e é alemão.Claro que a inauguração foi nos Estados Unidos sob a direção de um jovem John Huston.Embora não tenha a femme fatale e nem o detetive durão.Aliás para quem não sabe foi Lang,quem influenciou o Hitchcock.Lorre esteve muito bom nesse filme e por coincidência ele esteve em Falcão Maltês.Ainda assim é um grande clássico e um precursor do noir.

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