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Alexandre, Fred e Willian entram para o bando de Corisco e “não se entregam, não” mesmo depois de serem confrontados por Antônio das Mortes em “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, o clássico nacional do controverso Gláuber Rocha e um dos marcos absolutos do Cinema Novo brasileiro. Lançado em 1964, o longa fez carreira internacional e chamou a atenção no Festival de Cannes, trazendo os olhos do mundo para o movimento cinematográfico que estava se consolidando em nosso país na época. Cineastas como Fritz Lang e Martin Scorsese reconheceram no cinema de Gláuber a honestidade e qualidade de seu discurso imagético e revelaram ter sido influenciados por alguns de seus longas. Com grandes atuações de Othon Bastos como o cangaceiro Corisco, Maurício do Valle como o matador Antônio das Mortes e Geraldo Del Rey como Manoel, o filme instiga nossa reflexão sobre as mazelas do nordeste brasileiro e o problema social brasileiro, que até hoje contribui para tornar o filme atualíssimo.
Trilha Sonora: Algumas trilhas de Villa-Lobos e músicas de Sergio Ricardo, utilizadas no filme “Deus e o Diabo na Terra do Sol”.
Duração: Aprox. 1 h e 25 min.
VÍDEOS QUE COMPLEMENTAM ESTE EPISÓDIO
Trailer original do filme.
Martin Scorsese fala sobre o cinema de Gláuber.
Crítico e autor de um livro sobre o filme, José Carlos Avelar fala sobre o longa.
Podcast Filmes Clássicos 
Podcast tá dando uma boa atenção ao cinema nacional e claro temos grandes tesouros do mesmo.Glauber Rocha era um cineasta ousado e muito inteligente e criativo,que soube como explorar bem os temas históricos relacionados ao Brasil.
Da filmografia dele eu destaco Terra em transe.
Quanto a esse filme vejo que foi uma das poucas atuações de Yona Magalhães,que era uma grande atriz eu só a conhecia em novelas mas ela se destacou bem no cinema aliás ela foi casada com Glauber.
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Vocês melhoraram muito a experiência que tive vendo esse filme.
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Wow! Bom ler isso, valeu!
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Semana passada fui rever obra do Glauber e sem dúvida o melhor filme dele e um dos melhores do cinema nacional.
Gostei mais quando o revi do que quando vi da primeira vez.
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