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Alexandre e Fred recebem mais um convidado para debater um dos grandes filmes do diretor japonês Yasujiro Ozu. Nosso amigo Hugo Harris, professor de jornalismo na faculdade Mackenzie e produtor do podcast “Cinefilia & Companhia” retorna ao PFC para conversar com a gente sobre “Pai e Filha” (Banshun, 1949), o primeiro filme de Ozu a contar com dois atores bastante importantes para sua carreira: Setsuko Hara e Chishû Ryû. A história, bastante sensível e universal, trata da separação natural entre um pai viúvo e sua filha, que deve seguir seu caminho começando sua própria família, num Japão que se moderniza rapidamente no pós-guerra, sob ocupação americana. Vários os elementos característicos da forma de filmar de Ozu ao longo de sua carreira até este momento e que estarão presentes em futuros trabalhos se concentram neste que é um dos seus melhores trabalhos.

Ótimo cast e grande retorno de Ozu ao PFC.
Pai e Filha foi o primeiro filme do diretor que eu vi. Lembro que não gostei de início por conta do lento ritmo e simplicidade da trama, mas com o passar do tempo o filme cresceu e a partir daí passei pegar pra ver as outras obras do diretor.
Em 2023 eu tenho como meta assistir dois filmes de Ozu que vão fazer aniversário em número redondinho: A Delinquente (1933) e Era Uma Vez em Tóquio.
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Quando Yasujiro Ozu ganhar seu cast de filmografia, eu acho poderia ser dividida em duas partes: uma voltada aos filmes preto-branco e outra colorida. Assim como Kurosawa, eu lamento muito que ambos diretores tenham explorado as imagens em cores muito tardia.
PS: Setsuko Hara sempre foi e continuará sendo a maior atriz do cinema japonês. Pena que ela seguiu os passos da Greta Garbo e desistiu de atuar após a morte de Ozu há 60 anos!
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