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Alexandre e Fred trazem dois convidados especiais para discutir o cineasta japonês Mikio Naruse, um dos quatro gigantes do cinema nipônico. O crítico Rafael Amaral (blog “Palavras de Cinema”) e o curador da Versátil Home Video, Fernando Brito, se juntam ao debate que foca três grandes obras de Naruse: “O Som da Montanha” (Yama no oto, 1954), “Quando a Mulher Sobe a Escada” (Onna ga kaidan wo agaru toki, 1960) e “Nuvens Dispersas” (Midaregumo, 1967), último filme do japonês.
Trilha Sonora: Trilhas Compostas para os filmes discutidos neste episódio.
Duração: Aprox. 2 h e 10 min.
VÍDEOS QUE COMPLEMENTAM ESTE EPISÓDIO
Cinco Filmes para descobrir Naruse, segundo Rafael Amaral.
Vídeo do Alexandre sobre características de Naruse.
Curiosidades sobre Hideko Takamine.
Da filmografia de Naruse assisti apenas dois:Sonhos Cotidianos e Batalha das rosas.
Assim como Mizoguchi ele também era um cineasta feminista ou seja defendia o lado da mulher.
Infelizmente muitos desses filmes do Naruse são desconhecidos e creio que alguns até se perderam.O bom de tudo é que a Versátil está lançando box com filmes desse gênio do cinema japonês.E com certeza pode ser enquadrado como gênio.
Clássicos interessantes e inesquecíveis.
Depois que vi filmes do Kurosawa peguei gosto pelo cinema japonês e suas formas de contar histórias.
A simplicidade do japonês é algo que me fascina.
Mas enfim dos filmes do Naruse que vi recomendo esses dois que eu vi.
Mais uma vez parabéns ao PFC por saber abordar e explorar ao fundo um tipo de cinema e cineastas que muitas pessoas não conhecem.
É muito fácil se denominar como clássico mas o PFC sabe muito bem como fazer jus ao título e como foi falado nem mesmo em inglês se sabe de algum podcast que fale de Naruse e Bergman também.
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Consegui ver 11 filmes do Naruse na minha preparação para o podcast. Desses, um que me chamou a atenção e que vocês apenas citaram o nome, mas não comentaram sobre, foi o “Chuva Repentina”. Um filme muito poético quase lúdico, e que me surpreendeu por encontrar no Naruse um humor jovial – e até mesmo um certo otimismo – que até então eu não tinha visto em nenhum outro filme dele. Se tornou um dos meus favoritos do cineasta (curiosamente, junto com o “Tormento” que segue uma direção de pessimismo imediatamente oposta).
E muito pertinente a associação que o Alexandre fez do “Quando a Mulher Sobe a Escada” com o “As Noites de Cabíria”, já que quando eu o assisti não pude deixar de pensar que o final dele era uma espécie de ‘resposta’ ao final do filme do Fellini. Enquanto que o sorriso final em “Cabíria” representa uma certa esperança de que vale a pena continuar vivendo apesar das agruras da vida, o sorriso final da ‘Mama’ parece esconder um grito silencioso de angústia, de desespero (e posso estar viajando, mas teve outro final do Naruse que me remeteu a um outro final do Fellini: ‘Nuvens Flutuantes’ e ‘A Estrada da Vida’. Em ambos há a perda e aquela sensação de arrependimento por não ter dado valor quando podia).
No geral, agradeço ao PFC por ter me apresentado esse diretor e aos seus ‘filmes de previsão do tempo’ (como apelidei-os carinhosamente na minha cabeça), certamente irei atrás dos que faltam para completar a sua filmografia (ou, ao menos, tentar).
Abraços, até a próxima.
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Legal Thiago! Bacana você deixar aqui a sua experiência ouvindo o podcast.
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Excelente episódio. Um dos melhores já feitos. Muito conteúdo.
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Valeu Guilherme, sempre presente!
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