PODCAST: Episódio #191 – Uma Rua Chamada Pecado

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Alexandre e  Fred conversam desta vez com o cinéfilo Marcelo Rennó sobre um dos mais emblemáticos filmes quando o assunto é o trabalho de atores no cinema americano. Estamos nos referindo a “Uma Rua Chamada Pecado” (A Streetcar Named Desire, 1951) dirigido por Elia Kazan, ele mesmo um dos fundadores do chamado Actor’s Studio, um grupo que junto com o antecessor Group Theatre, foi uma das mais importantes tentativas de estabelecer uma forma diferente de atuar no teatro dos Estados Unidos. Neste clássico, Kazan  trouxe da peça de Tennessee Willians que encenou por anos com sucesso na Broadway, diversos atores que estudavam o chamado “Método”, dentre eles os ainda desconhecidos do público de cinema, Marlon Brando , Kim Hunter e Karl Malden. O contra-ponto ficava por conta de Vivien Leigh, nesta altura uma veterana estrela das telas, mas que já havia interpretado o papel principal de Blanche Dubois no teatro inglês.

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Trilha Sonora: Músicas compostas para este filme por Alex North.
Duração: Aprox. 1 h.

 

3 comentários sobre “PODCAST: Episódio #191 – Uma Rua Chamada Pecado

  1. O filme com o maior e o melhor quarteto de atores de todos tempos.
    Eu vejo a parceria entre Elia Kazan e Tennessee Willians (Nelson Rodrigues americano) parecida com Frank Darabont e Stephen King. Tem um filme baseado em outra peça do Williams é boa e infelizmente pouca gente lembra é O Doce Pássaro da Juventude (1962) dirigido pelo Richard Brooks (o mesmo que fez Gata em Teto de Zinco Quente) com Paul Newman, Geraldine Page, Shirley Knight e Ed Begley que este venceu Oscar de ator coadjuvante.
    Pra mim o Marlon Brando não merecia ter vencido Oscar por Uma Rua Chamada Pecado, quem merecia mais era o Montgomery Clift (Um Lugar ao Sol). Pelo menos Academia acertou em premia-lo em Sindicato de Ladrões.

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  2. Muito feliz com esse episódio! Acredito que o texto do Tenesse Williams é muito maior que o filme, mesmo com o magistral Marlon Brando…Há uma tensão sempre presente em todos os filmes do Williams que é a incapacidade de domesticar o desejo selvagem feminino, que era incompreensível e intrigante na Liz Taylor de Gata em Teto de Zinco Quente e aqui na Vivian Leigh. Acho que não é uma questão só da bipolaridade da personagem, é a sagaz leitura de Williams sobre a dificuldade de se enquadrar e domesticar o desejo feminino. Daí a oposição da platitude da irmã x Vivian Leigh. Em um documentário do Williams e Capote, eles abordam a homossexualidade dos 2 a partir da sensibilidade extrema sobre as paixões.Fiquei em dúvida aqui se vocês comentaram também em outro filme do Elia Kazan sobre a polêmica da delação dele de colegas do cinema às autoridades americanas.

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