PODCAST: Episódio #248 – Roberto Pires

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Alexandre e Fred recebem um novo convidado no PFC. Pela primeira vez se junta ao time o cinéfilo e ouvinte Wilmerson da Silva para debater a carreira do cineasta baiano Roberto Pires, grande nome do ciclo de cinema do estado na década de 60. Inventor e visionário, Pires foi influência para diretores como Glauber Rocha e gerou uma filmografia construída como muita criatividade e luta para suprir os poucos recursos do cinema nacional. Neste episódio conversamos mais detalhadamente sobre “Redenção” (1959), “A Grande Feira” (1961), “Tocaia no Asfalto” (1962) e “Abrigo Nuclear” (1981), uma inusitada ficção científica brasileira.

Trilha Sonora: trilha sonora de compositores que trabalharam nos filmes debatidos. 
Duração: Aprox. 1 h e 57 min.

 

4 comentários sobre “PODCAST: Episódio #248 – Roberto Pires

  1. Ótimo episódio! Muito importante voltamos a discutir alguns cineastas brasileiros menos lembrados. Eu trabalho com o cinema de Pires no meu mestrado, e essa questão da distinção que os personagens de Salvador fazem entre a cidade e o Nordeste também me chamou atenção. Acho que tem duas questões aí… a primeira é que a Bahia já havia sido considerada oficialmente região “Leste” durante algumas décadas. A outra é sobre o significado que havia entre um ideal de modernidade e de progresso urbano contra o suposto atraso e barbárie rural, discurso muito presente nos anos 1950 e 1960. Isso está presente na construção do personagem de Firmino, mas também em outros elementos do filme, como na tensão entre duas dinâmicas políticas em disputa, a do coronel Pinto Borges e a do deputado Ciro. Enfim, é um GRANDE filme, que merece ser descuberto e redescuberto.

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  2. Ótimo episódio! Muito importante voltamos a discutir alguns cineastas brasileiros menos lembrados. Eu trabalho com o cinema de Pires no meu mestrado, e essa questão da distinção que os personagens de Salvador fazem entre a cidade e o Nordeste também me chamou atenção. Acho que tem duas questões aí… a primeira é que a Bahia já havia sido considerada oficialmente região “Leste” durante algumas décadas. A outra é sobre o significado que havia entre um ideal de modernidade e de progresso urbano contra o suposto atraso e barbárie rural, discurso muito presente nos anos 1950 e 1960. Isso está presente na construção do personagem de Firmino, mas também em outros elementos do filme, como na tensão entre duas dinâmicas políticas em disputa, a do coronel Pinto Borges e a do deputado Ciro. Enfim, é um GRANDE filme, que merece ser descuberto e redescuberto.

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